Após lutar contra Jobs e se aliar ao Google, Adobe dá fim a Flash em dispositivos móveis

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Ao anunciar que deixará de dar suporte ao Flash na próxima versão do Android, a Adobe botou um ponto final em uma batalha iniciada por Steve Jobs no mundo móvel. Vitória para o falecido chefão da Apple.

O pai do iPhone via o complemento multimídia como uma plataforma ultrapassada e decidiu bani-lo dos aparelhos móveis de sua empresa. Entre os problemas apontados estão consumo excessivo de bateria, brechas na segurança e má adaptação a telas sensíveis ao toque.

Embora o primeiro iPhone já dispensasse o Flash, foi com o lançamento do iPad original, em 2010, que a polêmica aumentou.

A concorrência dizia que o tablet da maçã era incompleto, já que uma boa parte da web ainda utilizava o software para a exibição de vídeos, animações e jogos.

O Google tentou se aproveitar disso e anunciou, em 2010, que o Android 2.2 teria total suporte ao Flash.

Entre os fabricantes de hardware com o sistema operacional do Google, tornou-se comum estampar o logo do Flash nas embalagens de seus tablets e celulares para atrair aqueles que buscavam no mundo móvel uma internet parecida com a do PC.

Em resposta, Steve Jobs escreveu, em abril de 2010, que “a Adobe deveria focar mais em criar ferramentas de HTML5 para o futuro e menos na Apple por ter deixado o passado para trás”.

Nem todo o conteúdo em Flash era exibido no Android. Em alguns casos, o complemento não entendia comandos simples em aparelhos de tela sensível ao toque, como apertar botões.

Como queria o chefão da Apple, o HTML5, nova versão da linguagem para desenvolver páginas na web, começou a ser mais utilizado.

Com o anúncio do último dia 28, a Adobe confirma algo que já havia declarado em novembro do ano passado: a empresa focará plataformas mais modernas, como o Adobe Air e o próprio HTML5.

No mundo móvel, o Flash viverá apenas nos aparelhos com versões do Android anteriores a 4.1 e tablets com Windows 8, onde está integrado ao Internet Explorer 10.

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