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Com a proximidade da implantação da Lei do SeAC (Serviço de Acesso Condicionado), que muda as regras na TV por assinatura, boa parte das programadoras começam a investir mais em conteúdos nacionais. Pela nova lei, cada canal será obrigado, a partir de setembro, a dedicar pelo menos 2h20 por semana de programas feitos por produtoras independentes brasileiras. A lei ainda está sendo contestada na Justiça, mas não há prazo para julgamento no STF.
A inclusão de cotas para conteúdos nacionais era uma antiga reivindicação das produtoras, e foi também uma das principais polêmicas durante a discussão da lei. Com a aprovação do texto no Congresso, as programadoras se viram obrigadas a buscar esse conteúdos no mercado. Até mesmo a Globosat, maior produtora brasileira, terá que se enquadrar nas novas regras, pois a lei não considera a empresa “independente”, já que pertence às Organizações Globo.
Entre as negociações em curso, sabe-se que programadoras internacionais – como HBO, Discovery, Fox e Sony – já estão com projetos bem adiantados para colocar no ar. A HBO, que recentemente lançou a série Preamar, ambientada nas praias cariocas, estuda outras parcerias. E a NatGeo, pertencente ao grupo Fox, inicia ainda este mês a exibição de Tabu Brasil, sobre hábitos e costumes de diversas comunidades do país.
Até o momento, a produtora brasileira que tem mais projetos em negociação com canais de TV paga é a O2, do cineasta Fernando Meirelles, diretor de filmes como Cidade de Deus e O Jardineiro Fiel. Um desses projetos é Contos de Edgar, previsto para outubro na Fox, que adapta histórias de suspense do escritor americano Edgar Allan Poe. Outro é 360 (NatGeo), reality-show que leva o mesmo título do novo longa-metragem de Meirelles. Também deve ser lançada pela Fox, em 2013, uma adaptação de Se Eu Fosse Você, grande sucesso nos cinemas brasileiros.
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