
Fuvest, Unicamp e até Enem passaram a cobrar livros de autores vivos – e muito mais diversos…
Qual não seria a reação da escritora e educadora Nísia Floresta (1810-1885) ao saber que, no Brasil de hoje, as mulheres representam 59% das matrículas nas universidades*, sendo maioria nesse espaço. No século 19, em que Nísia viveu e publicou seus famosos ensaios em defesa do direito à educação para as mulheres, essa era uma realidade inimaginável.
Sim, é fato que mais de dois séculos nos separam da autora de Opúsculo Humanitário. Caminhamos devagar, mas caminhamos. A história muito recente nos dá provas disso: entre 2010 e 2017, nenhuma mulher figurava na lista de leituras obrigatórias da Fuvest, vestibular da Universidade de São Paulo (USP). Nas sete edições seguintes, uma ou outra atravessou a peneira, como Cecília Meirelles…
Um guia para o novo momento da literatura nos vestibulares

