Produtos tecnológicos ajudam quem usa a bike para lazer e para transporte; veja seleção

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Imagine-se pedalando pelos Alpes, onde são realizadas etapas da Volta da França, no mesmo momento em que os melhores ciclistas do mundo competem entre si. Isso já é possível –pelo menos virtualmente.

Novos sistemas de ciclismo indoor, como o Realaxiom (R$ 6.200), da Elite, permitem que o usuário acople sua bicicleta a um rolo de treinamento que dificulta a pedalada automaticamente, conforme o trecho reproduzido.

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Divulgação

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CAPACETE INVISÍVEL O Hövding tem cara daqueles protótipos que nunca saem do papel. Mas ele saiu. É um cachecol que funciona como um air bag: infla-se, envolvendo a cabeça de seu usuário no caso de uma colisão, que detecta por meio de sensores de movimento QUANTO 399 euros ONDEhovding.com

Em outras palavras, quando o ciclista vê, na tela do computador ou na TV, uma subida se aproximar, sente nas pernas a inclinação do relevo –e o mesmo acontece durante as descidas. O aparelho ainda registra o esforço realizado (em watts), o ritmo da pedalada e, com um acessório, a frequência cardíaca.

“Por não ter momentos de descanso, como descidas, ou a possibilidade de você pegar roda [aproveitar a zona de baixa pressão deixada por outro ciclista], cerca de 40 minutos [pedalando] no rolo de treinamento equivalem a mais ou menos duas horas na estrada”, diz Roberto Vitório, 38, professor de educação física.

Vitório ganhou uma competição realizada por uma loja carioca usando o sistema, durante a qual os competidores “percorreram” montanhas nos Pireneus franceses e na Sardenha, ilha italiana.

O sistema funciona com vídeos feitos pela própria fabricante ou por marcas especializadas em programas de treinamento, tal qual a Sufferfest. Também dá para criar percursos virtuais usando o programa Google Earth.

Ciclismo indoor

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Fernando Frazão/Folhapress

O professor de educação física e instrutor de “spinning” Roberto Vitório, 38, pedala em sistema altamente tecnológico de ciclismo indoor na loja carioca Gran Ciclismo

A ESTRADA DO PRATICANTE

Alternativa mais acessível (US$ 10 por mês), o software TrainerRoad permite o uso de rolos de treinamento mais baratos, que custam de R$ 1.000 a R$ 3.000, também com vídeos. “É um ótimo treino, feito no seu limite. Ao final de uma hora você sai vomitando [de tamanho esforço]”, diz o consultor de tecnologia Arthur Soares, 26.

“Às vezes treino enquanto assisto a um vídeo aleatório, como um seriado. As informações do treino ficam sobre a imagem do filme”, conta.

Soares usa um rolo da marca Kinetic, pelo qual pagou US$ 400 (R$ 810) nos EUA.

“Acho que é bom para quem já está mais avançado [no ciclismo], já treina umas seis horas por semana, e quer evoluir mais ainda.

METAMORFOSE

Para o ciclista Claudio Clarindo, 35, conhecido por ter completado várias vezes a prova Race Across America (que tem cerca de 4.800 km de distância) a tecnologia está transformando a modalidade.

“O uso de GPS foi um divisor de águas, mas também tem o câmbio eletrônico”, diz, referindo-se aos novos sistemas de troca de marcha que usam motor elétrico e radiotransmissores, como os feitos pela italiana Campagnolo e pela japonesa Shimano.

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