
Stacy Smith, o diretor financeiro da Intel, disse durante uma entrevista à Bloomberg que se pensarmos a respeito do uso de PCs há dois ou três anos, veremos o quanto ele diminuiu. Atualmente, a fabricante californiana também projeta chips para tablets, smartphones e Intel se rende aos dispositivos m que se transformam em tablets – e são esses processadores que estão dando a chance de a Intel compensar a queda na venda de PCs.
Alguns executivos da Intel já haviam declarado que não acreditavam na soberania móvel, e que os tablets seriam dispositivos auxiliares dos PCs – e não seus substitutos. Os mesmos executivos agora admitem que o crescimento da empresa depende dos chips de baixo consumo de energia para dispositivos portáteis.
Fato é que a queda nos números provenientes do mercado de PCs não para. Os embarques mundiais de computadores caíram 10,9% no segundo trimestre, para 76 milhões de unidades no período – o que representa a quinta queda trimestral consecutiva.
A maior divisão da Intel ainda é o grupo que fabrica chips para PCs – e apresentou uma queda de 7,5% nas vendas em relação ao segundo trimestre do ano anterior. A empresa não foi capaz de compensar essa queda, já que apresentou um aumento de apenas 1% nas vendas de chips para servidores.
Smith disse ainda que, por enquanto, a participação da Intel no mercado de chips para smartphones é “próximo de zero”, e que a participação no mercado de tablets ainda é “muito baixa”. Mas a ideia é mudar esse cenário com a produção de chips que não drenem a bateria dos dispositivos rapidamente.
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